terça-feira, 5 de abril de 2011

FMI

A minha mente tem estado a pensar no que vai acontecer com a entrada do FMI em Portugal, e como é que ele vai cá entrar: se vem de avião, de automóvel, de barco, autocarro, e por aí a fora.
Também pensei se vai ser recebido com honras militares, ao som do Hino da Alegria, com a Marcha Nupcial, ou com a Marcha fúnebre.
Enquanto divagava sobre a temática da música lembrei-me da forma como podem ser os senhores FMI's: uns matulões mesmo à Americana ao estilo FBI (sou mau como tudo), e umas gajas boas (também do mesmo estilo), loiras e inteligentes como tudo. Se os senhores fossem mesmo assim, provavelmente ninguém os tinha deixado sair do país, quando resolveram a coisa nos anos 80, porque seriam bons e boas como o milho e tinham neurónios.
E pensei na forma como iriam cobrar as nossas dívidas, imaginei a entrada de dinheiro no cantinho à beira-mar plantado em carros super-hiper-mega blindados, basicamente uma série de beasts ( o carro do Obama), com o dinheirinho que precisamos.

Enquanto andava para aqui nestes raciocínios, e a tentar fazer contas, pensei para comigo mesma se não era muito melhor afixarmos usarmos o cobrador do fraque para endireitar as nossas contas. O cobrador de fraque vê-se, e como toda a gente sabe quem ele é a quilómetros de distância, iria ser maravilhoso ver equipas de cobradores de fraques atrás de ministérios e de empresas estatais e semi-estatais e algo que o valha, a fazerem as cobranças do que os senhores do FMI, que sabemos lá nós quem são.
Eu acho que era eficaz....

terça-feira, 29 de março de 2011

Post para homens

É mais forte do que eu.
Descobri este guru do engate através de uma ligação no facebook.
Este moço é um autêntico guru do engate. Criou frases para engatar, frases para desengatar e descobriu a maravilha que é ir às compras com a mãe.
Para mais informações, cliquem:
aqui.

E para aprender mais sobre esta futura estrela de qualquer coisa, leiam o blog de início.
Digo-vos que estou de boca aberta, e não não é por estar maravilhada com um nível elevado de inteligência...

quinta-feira, 24 de março de 2011

O dia de ontem - visto pelos Snap, Aerosmith e The Primitives

Sócrates ao ir para casa depois de apresentar a demissão:

Passos Coelho em casa a ouvir Sócrates na TV

A audiência da ARtv (que teve ontem mais audiência que um jogo de futebol):
(escolhi não por o Video, mas sim o disco, por que ... na política, vira o disco e .....)

quarta-feira, 23 de março de 2011

retorno II

voltei a desaparecer do radar, mas, sempre retorno. 
Resumindo, a minha auseência envolveu férias, e no segundo dia das mesmas, um encontro de primeiro grau com um carro que não parou num STOP e me obrigou a reduzir o tamanho da frente do carro e a aparcar nas "couves". Como ia num verdadeiro Panzer Alemão nada se passou, nem um arranhão para "mostrar" aos amigos. Quem quiser um Panzer Alemão que apesar do aspecto sobrevive a acidente aqui fica o conselho:

Voltando ao activo, quero deixar duas menções que acho interessantes:
  1. Será hoje que o (DES)Governo caí? é que se é verdade que não estamos bem, e o Sócras tem culpa no cartório, não acho que tenhamos solução para a "crise". Vamos ter uma AD ou um Troca Passos eleito, acho que pelo andar da carruagem, mais valia haver aqui um sismo, é que no Japão, já estão na fase de enterrar os mortos e cuidar dos vivos, aqui vamos a Passos largos para cuidar dos mortos e enterrar os vivos. Se o PS teve estas medidas, nem quero pensar nas medidas de um governo PSD, que ideologicamente deixa o S(ocialismo) em segundo plano, apostando sempre primeiro no D(inheiro).... Veremos.
  2. voltei e trouxe mais uma musiqueta:

Fernando Pessoa


Acabei há pouco de ouvir os destaques da próxima edição do Jornal de Letras, na Sic Notícias. Não o JL, mas tenho o hábito de o ir lendo pela net.
O que me fez tomar atenção a esta edição, e que me levou a escrever isto foi o número 127.
Este 127 corresponde ao número de heterónimos que José Paulo Calvacanti, um advogado brasileiro descobriu após sete anos de pesquisas para fazer a primeira biografia brasileira sobre o Poeta. 
"Desde a sua morte, em 1935, já se escreveram mais de seis mil livros sobre a obra do escritor português Fernando Pessoa, um dos maiores da língua portuguesa e da literatura mundial. Mas biografias só existem três. A escassez decorre da originalidade de sua poesia, que se desdobrou em uma centena de heterônimos (autores fictícios) e, por isso, polariza a atenção dos estudiosos.
Há também outra razão, mais prosaica: Pessoa, morto aos 47 anos, passou quase a totalidade de sua curta existência em Lisboa e, nela, circunscrito a uma área de no máximo quatro quilômetros quadrados – território exíguo onde morava, trabalhava e ficavam os cafés que frequentava. Uma vida voltada para a arte e sem grandes lances, que necessita de uma lupa para reverberar versos como o de sua persona mais famosa, o poeta Álvaro de Campos: “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” É com essa lente de aumento do rigor e da meticulosidade que o advogado e escritor pernambucano José Paulo ­Cavalcanti, 62 anos, pesquisa há uma década a trajetória do poeta e lança no dia 24 de março o livro “Fernando Pessoa – Uma Quase Biografia (Record). É a primeira obra do gênero sobre esse escritor no Brasil e Cavalcanti diz que a escreveu “quase não querendo”: “Esse é o livro que eu sempre quis ler sobre Pessoa e que até agora não existia.” Sua publicação promete causar polêmicas de alcance mundial, já que revê muitos fatos tidos como certos em relação ao autor do “Livro do Desassossego” e do poema “Tabacaria”, do qual foram extraídos os versos citados acima.
O poema “Tabacaria”, primeiro contato de Cavalcanti com o universo do autor (ele o leu aos 16 anos), suscitou algumas das maiores descobertas a ser reveladas pelo livro inédito. A tal loja de cigarros e charutos, que sempre se creu que Pessoa via da janela de sua casa e que até hoje se pensava chamar-se A Morgadinha é, na verdade, a Havaneza dos Retroseiros (atualmente uma loja de peles). Pessoa não a via da janela do quarto como se acreditava, mas do escritório onde trabalhava com o amigo Luís Pedro Moitinho de Almeida. Para chegar a essa conclusão, Cavalcanti adotou o método empírico: visitou o lugar em que o poeta morava na época e provou que, mesmo se ele se encurvasse na janela, não veria tabacaria alguma. Outro erro: o poema é de 1928 e a Morgadinha foi fundada em 1958. Nesse período, ele não tinha máquina de escrever e varava as noites usando a do trabalho, no centro de Lisboa. Basta olhar da janela desse prédio: está lá a antiga Havaneza. As conclusões de Cavalcanti não param aí. O homem citado no poema, o “Esteves sem metafísica”, realmente existiu e foi quem, tempos depois, registrou o atestado de óbito do escritor. Cavalcanti vai mais longe e avança na questão dos heterônimos para provar que Pessoa não se multiplicava apenas em 67 autores fictícios, mas em 127.(...)
“Tudo o que Pessoa escreveu refere-se a ele e ao seu entorno, indo dos ­vizinhos às amizades literárias”, diz Cavalcanti. E foi atrás desses rastros “­reais” deixados aqui e ali em seus escritos que o biógrafo se embrenhou por Lisboa em cinco viagens ao ano para compor a obra. Serviram-lhe como guias, pesquisadores e consultores na checagem dos fatos um jornalista e um historiador. Cavalcanti entrevistou familiares e pessoas que moraram próximas aos 20 endereços diferentes onde o biografado teve residência – três o conheceram em vida, como Antonio, o filho do barbeiro que aparava o bigodinho do poeta. Outra fonte é o octogenário e aposentado Carlos Bate-Chapa. Ele explicou a Cavalcanti o significado dos pedidos cifrados que o escritor fazia nas mercearias quando começava a beber pela manhã: “Sete” era o vinho de sete tostões, servido em copo grande e escuro para disfarçar o alcoolismo; “286” era, por ordem, caixa de fósforos (dois tostões), cigarros (oito tostões) e um cálice de macieira brandy (seis tostões)."
Para lerem o artigo todo cliquem aqui.
Aqui  encontra-se mais informação.
Ainda não li o prefácio do livro, mas está colocado online.
O que me saltou à vista não é facto de ser uma biografia feita por um advogado brasileiro, mas sim o número 127.
127 heterónimos, 127 alter-egos, 127 "pessoas", isto é muita gente!!!!


Se isto é verdade, finalmente consigo compreender este poema:

AUTOPSICOGRAFIA
"O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração"

segunda-feira, 7 de março de 2011

Filmes que vejo - No Strings Attached

Filme "domingueiro" para se ver no cinema. Com o verdadeiro cromo que é o Ashton Kutcher, não podia dar noutra coisa.




Tem uma parte "bipolar" de tão engraçada / tenebrosa, que é quando o Adam oferece um CD com músicas para um "chill out em período mentrual", a lista de música é, basicamente:
1Evenflow - Pearl Jam


The Tide Is Hight - Blondie
Red Red Wine - UB40
Sunday Bloody Sunday - U2
I've Got The World On A String - Frank Sinatra
Muddy Water - Johnny Rivers
Bleeding Love - Leona Lewis
The Flood - Peter Gabriel
Rain - Peter Gabriel
Waterfalls - TLC
Red Red Rose - The Weepies
Tide - Neko Case
Why Does It Always Rain On Me? - Travis
Love You Period - Dan Baird

Uma escolha tão estúpida, que tem muita piada. Vale a pena o tempo de filme.



(a pedido de uma flor: http://www.filesonic.com/file/166464001/No.Strings.Attached.2011.mkv )
se o link não funcionar, avisem!

Expresso

Eu sou gaga, mais uma característica hereditária que herdei do lado materno....só coisas boas neste meu adn...
E no Expresso que ainda estou a ler, vem um exclusivo do Economist sobre a gaguez.
Após a leitura do artigo, fiquei a concluir o que já sei ( a coisa é hereditária e genética, está relacionado como e cérebro...até aí batatas), mas coisa fantástica e maravilhosa, uma cientista vai fazer testes de gaguez em ratos...
Para além de ficar abismada com alguém que quer descobrir a gaguez nos ratinhos, não posso deixar de transcrever algumas supostas causas e curas para a gaguez.

Causas:
  • Secura da língua
  • Rigidez da língua
  • Língua demasiado comprida
  • Negligência parental
  • Desejo incontrolável e não cumprido de sexo oral. 
Curas: 
  • Enrolar a língua de um gago num pano ensopado em sumo de alface
  • Vinho
  • Bisturis
  • Divã do psiquiatra.