voltei a desaparecer do radar, mas, sempre retorno.
Resumindo, a minha auseência envolveu férias, e no segundo dia das mesmas, um encontro de primeiro grau com um carro que não parou num STOP e me obrigou a reduzir o tamanho da frente do carro e a aparcar nas "couves". Como ia num verdadeiro Panzer Alemão nada se passou, nem um arranhão para "mostrar" aos amigos. Quem quiser um Panzer Alemão que apesar do aspecto sobrevive a acidente aqui fica o conselho:
Voltando ao activo, quero deixar duas menções que acho interessantes:
Será hoje que o (DES)Governo caí? é que se é verdade que não estamos bem, e o Sócras tem culpa no cartório, não acho que tenhamos solução para a "crise". Vamos ter uma AD ou um Troca Passos eleito, acho que pelo andar da carruagem, mais valia haver aqui um sismo, é que no Japão, já estão na fase de enterrar os mortos e cuidar dos vivos, aqui vamos a Passos largos para cuidar dos mortos e enterrar os vivos. Se o PS teve estas medidas, nem quero pensar nas medidas de um governo PSD, que ideologicamente deixa o S(ocialismo) em segundo plano, apostando sempre primeiro no D(inheiro).... Veremos.
Acabei há pouco de ouvir os destaques da próxima edição do Jornal de Letras, na Sic Notícias. Não o JL, mas tenho o hábito de o ir lendo pela net. O que me fez tomar atenção a esta edição, e que me levou a escrever isto foi o número 127. Este 127 corresponde ao número de heterónimos que José Paulo Calvacanti, um advogado brasileiro descobriu após sete anos de pesquisas para fazer a primeira biografia brasileira sobre o Poeta.
"Desde a sua morte, em 1935, já se escreveram mais de seis mil livros sobre a obra do escritor português Fernando Pessoa, um dos maiores da língua portuguesa e da literatura mundial. Mas biografias só existem três. A escassez decorre da originalidade de sua poesia, que se desdobrou em uma centena de heterônimos (autores fictícios) e, por isso, polariza a atenção dos estudiosos.
Há também outra razão, mais prosaica: Pessoa, morto aos 47 anos, passou quase a totalidade de sua curta existência em Lisboa e, nela, circunscrito a uma área de no máximo quatro quilômetros quadrados – território exíguo onde morava, trabalhava e ficavam os cafés que frequentava. Uma vida voltada para a arte e sem grandes lances, que necessita de uma lupa para reverberar versos como o de sua persona mais famosa, o poeta Álvaro de Campos: “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” É com essa lente de aumento do rigor e da meticulosidade que o advogado e escritor pernambucano José Paulo Cavalcanti, 62 anos, pesquisa há uma década a trajetória do poeta e lança no dia 24 de março o livro “Fernando Pessoa – Uma Quase Biografia (Record). É a primeira obra do gênero sobre esse escritor no Brasil e Cavalcanti diz que a escreveu “quase não querendo”: “Esse é o livro que eu sempre quis ler sobre Pessoa e que até agora não existia.” Sua publicação promete causar polêmicas de alcance mundial, já que revê muitos fatos tidos como certos em relação ao autor do “Livro do Desassossego” e do poema “Tabacaria”, do qual foram extraídos os versos citados acima.
O poema “Tabacaria”, primeiro contato de Cavalcanti com o universo do autor (ele o leu aos 16 anos), suscitou algumas das maiores descobertas a ser reveladas pelo livro inédito. A tal loja de cigarros e charutos, que sempre se creu que Pessoa via da janela de sua casa e que até hoje se pensava chamar-se A Morgadinha é, na verdade, a Havaneza dos Retroseiros (atualmente uma loja de peles). Pessoa não a via da janela do quarto como se acreditava, mas do escritório onde trabalhava com o amigo Luís Pedro Moitinho de Almeida. Para chegar a essa conclusão, Cavalcanti adotou o método empírico: visitou o lugar em que o poeta morava na época e provou que, mesmo se ele se encurvasse na janela, não veria tabacaria alguma. Outro erro: o poema é de 1928 e a Morgadinha foi fundada em 1958. Nesse período, ele não tinha máquina de escrever e varava as noites usando a do trabalho, no centro de Lisboa. Basta olhar da janela desse prédio: está lá a antiga Havaneza. As conclusões de Cavalcanti não param aí. O homem citado no poema, o “Esteves sem metafísica”, realmente existiu e foi quem, tempos depois, registrou o atestado de óbito do escritor. Cavalcanti vai mais longe e avança na questão dos heterônimos para provar que Pessoa não se multiplicava apenas em 67 autores fictícios, mas em 127.(...)
“Tudo o que Pessoa escreveu refere-se a ele e ao seu entorno, indo dos vizinhos às amizades literárias”, diz Cavalcanti. E foi atrás desses rastros “reais” deixados aqui e ali em seus escritos que o biógrafo se embrenhou por Lisboa em cinco viagens ao ano para compor a obra. Serviram-lhe como guias, pesquisadores e consultores na checagem dos fatos um jornalista e um historiador. Cavalcanti entrevistou familiares e pessoas que moraram próximas aos 20 endereços diferentes onde o biografado teve residência – três o conheceram em vida, como Antonio, o filho do barbeiro que aparava o bigodinho do poeta. Outra fonte é o octogenário e aposentado Carlos Bate-Chapa. Ele explicou a Cavalcanti o significado dos pedidos cifrados que o escritor fazia nas mercearias quando começava a beber pela manhã: “Sete” era o vinho de sete tostões, servido em copo grande e escuro para disfarçar o alcoolismo; “286” era, por ordem, caixa de fósforos (dois tostões), cigarros (oito tostões) e um cálice de macieira brandy (seis tostões)."
Para lerem o artigo todo cliquem aqui. Aqui encontra-se mais informação. Ainda não li o prefácio do livro, mas está colocado online. O que me saltou à vista não é facto de ser uma biografia feita por um advogado brasileiro, mas sim o número 127. 127 heterónimos, 127 alter-egos, 127 "pessoas", isto é muita gente!!!!
Se isto é verdade, finalmente consigo compreender este poema:
AUTOPSICOGRAFIA
"O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de cordaQue se chama coração"
Filme "domingueiro" para se ver no cinema. Com o verdadeiro cromo que é o Ashton Kutcher, não podia dar noutra coisa.
Tem uma parte "bipolar" de tão engraçada / tenebrosa, que é quando o Adam oferece um CD com músicas para um "chill out em período mentrual", a lista de música é, basicamente:
1Evenflow - Pearl Jam
The Tide Is Hight - Blondie Red Red Wine - UB40 Sunday Bloody Sunday - U2 I've Got The World On A String - Frank Sinatra Muddy Water - Johnny Rivers Bleeding Love - Leona Lewis The Flood - Peter Gabriel Rain - Peter Gabriel Waterfalls - TLC Red Red Rose - The Weepies Tide - Neko Case Why Does It Always Rain On Me? - Travis Love You Period - Dan Baird
Uma escolha tão estúpida, que tem muita piada. Vale a pena o tempo de filme.
Eu sou gaga, mais uma característica hereditária que herdei do lado materno....só coisas boas neste meu adn...
E no Expresso que ainda estou a ler, vem um exclusivo do Economist sobre a gaguez.
Após a leitura do artigo, fiquei a concluir o que já sei ( a coisa é hereditária e genética, está relacionado como e cérebro...até aí batatas), mas coisa fantástica e maravilhosa, uma cientista vai fazer testes de gaguez em ratos...
Para além de ficar abismada com alguém que quer descobrir a gaguez nos ratinhos, não posso deixar de transcrever algumas supostas causas e curas para a gaguez.
Causas:
Secura da língua
Rigidez da língua
Língua demasiado comprida
Negligência parental
Desejo incontrolável e não cumprido de sexo oral.
Curas:
Enrolar a língua de um gago num pano ensopado em sumo de alface
Este vídeo andou a circular no facebook de muita boa gente que achava piada a quem juntou a música PanAMERICANO, com estes senhores.
Eu neste momento não acho muita piada a este vídeo,ou melhor não acho piada nenhuma, porque agora só estou a imaginar os senhores a dançarem isto, todos contentes da vida mas com G3 e afins nas mãos.
E dou os parabéns aos que permitiram que Kadafi governasse durante estes anos numa ditadura que muitos viam como um "democracia", fizeram negócios com ele e alimentaram a sua sede de matar e de loucura.
É que o senhor está a cometer um genocídio em massa, e ai de quem se atreva a entrar, seja NATO, ONU, ONG'S e afins....é que imagino o "senhor" a fazer tiro ao alvo de uma qualquer janela da sua casa a qualquer pessoa que por ali passe.
Muito bem...onde ficam os Direitos Humanos, o Direito Internacional, e as ditas relações diplomáticas que todos têm com este "coronel"??
Não aprenderam o suficiente com o genocídio na Bósnia, o famoso massacre de Srebrenica???